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Volume 20 / Fascículo 2 e 3
Junho 1997
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Tendo como pano de fundo um interesse especial pela Física como Ciência, narram-se algumas histórias de sucessos e insucessos tecnológicos, vividos pelo autor, na sua actividade profissional, em empresas industriais de base nacional. Daqui decorrem considerações sobre a importância de uma mudança de atitude e da implementação de um pragmatismo relacional, na cooperação entre as Universidades e as Indústrias Portuguesas. Finaliza-se o artigo, sublinhando as excelentes oportunidades profissionais que se poderão perspectivar para os licenciados e pós-graduados em Física.


O crescente entusiasmo de milhares de pessoas pela Astronomia e pelas observações astronómicas é indiscutível. E o interesse dos alunos não é menor. Tudo leva a crer, consequentemente, que os tópicos de Astronomia e o convite à observação, implícitos nos actuais programas de Física do 8° ano, vieram para ficar. Acentua-se assim, por parte dos docentes desta disciplina, a necessidade de ganhar alguma experiência na observação do céu, o domínio de alguns conceitos fundamentais e a indispensável destreza na manipulação dos telescópios. Serão referidas neste artigo algumas associações das quais docentes podem esperar algum apoio e sugestões, bem como várias iniciativas periódicas de grande interesse neste domínio.


Propõem-se alguns procedimentos para tirar maior partido da experiência da ponte de Wheatstone num laboratório didáctico. O método sugerido permite obter com maior precisão o ponto de equilíbrio da ponte, e a respectiva sensibilidade. Para além disso, permite ilustrar a forte dependência da corrente no galvanómetro com a escala utilizada na sua medição, e também com a relação de resistências nos braços da ponte. Deste modo são alargados os objectivos desta experiência, permitindo um melhor aproveitamento dos dados experimentais, ao mesmo tempo mostrando como um processo de medição pode afectar dramaticamente a grandeza física medida.


Na sequência da recente Reforma Curricular, o estudo da Óptica passou a fazer-se, pela primeira vez, no 8.° ano de escolaridade, no âmbito da unidade didáctica “Luz e Visão”. A Cor foi um dos tópicos incluídos nesta unidade que comporta algumas dificuldades para os alunos. Neste artigo, para além de se apresentar as principais concepções alternativas perfilhadas por alunos dos 8.° e 11.° anos acerca da cor e de se discutir a origem das mesmas, analisa-se o modo como a cor é abordada pelos novos manuais escolares do 8.° ano. Finalmente, sugere- -se que a mudança das concepções alternativas dos alunos requer, entre outros, que o ensino da cor inclua uma análise comparativa de aspectos de síntese aditiva e subtractiva.


  •  Olimpíadas 97 
    • Fase Regional
    • Fase Nacional
    • Apuramento para as Olimpíadas Internacionais 1997
    • Provas da Fase Regional e Nacional

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