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Volume 10 / Fascículo 4
Novembro 1987
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Estudos realizados sobre os problemas do ensino de física têm mostrado que a preocupação dominante dos responsáveis pela elaboração dos curricula e educadores em física tem sido sobre — «O que, quando, a quem e como ensinar física». Embora até agora alvo de pouca reflexão por parte dos responsáveis pelo processo ensino/aprendizagem de física, uma outra questão mais pertinente tem sido ciclicamente considerada como fundamental nos meios inovadores em cada época: «Porquê ensinar física?» A resposta a esta questão contribuirá, na minha opinião, duma maneira determinante para a resolução das questões anteriormente levantadas. Neste artigo pretende-se analisar esta questão, no contexto do ensino unificado ou 3.° ciclo do ensino básico, numa perspectiva construtivista.


Se o notável físico experimental que subscreveu a afirmação acima transcrita (e outros «mimos» de igual ou pior jaez visando a especulação teórica na área da supercondutividade) tivesse vivido até Junho do ano passado certamente que teria rejubilado ao ler o artigo inserto a páginas 189-193 do volume 74 (1986) de Zeitschrift fiir Physik B (Condensed Matter) da autoria de J. G. Bednorz e K. A. Muller, investigadores do laboratório IBM Zurich,
modestamente/cautelosamente intitulado «Possible High Tc Superconductivity in the Ba-La-Cu-O System». É que, na verdade, oprimeiro período do texto do artigo é uma citação — «At the extreme forefront of research in superconductivity is the empirical search for new materiais» — que enquadra,
com perfeita justeza a postura de Matthias perante o desafio posto aos físicos pelo fenómeno da Supercondutividade. 


Embora o aparecimento e posterior aperfeiçoamento dos lasers sejam acontecimentos relativamente recentes, a influência que alcançaram em vários domínios científicos e até lúdicos é sem sombra de dúvidas notável. Neste artigo referiremos especificamente os efeitos que a força de pressão de radiação laser pode produzir sobre átomos e moléculas, o que constitui um poderoso instrumento experimental com toda uma série de aplicações em vários domínios científicos e tecnológicos [1],


Em 1986 as olimpíadas tiveram lugar em Londres, na Escola de Harrow, tendo participado 102 concorrentes, de 21 países (8 da Europa de leste, 9 da Europa ocidental, EUA, Canadá, Cuba e China), agrupados em equipas ou delegações com um número de concorrentes não superior a cinco. As delegações são acompanhadas por dois professores sendo um deles o chefe da delegação e o outro o responsável pedagógico. Para além dos países participantes estiveram representados a Austrália e o Kuwait, que enviaram observadores. A presente notícia tem por finalidade mostrar à comunidade dos docentes de Física dos ensinos secundário e universitário do nosso país os conteúdos programáticos para as olimpíadas, adoptados em 1985, por ocasião das Olimpíadas Internacionais da Física, em Portoroz, Jugoslávia, bem como as questões teóricas e práticas que foram postas aos concorrentes nas olimpíadas de 1986.


  • Livros sobre Astrofísica e Cosmologia (1976-86)
  • Livros sobre Fenómenos Irreversíveis
  • Livros não editados em Portugal (*)

  • Provas Regionais do 11.° ano (**) - (Teórico-Experlmental)
  • Delegação de Lisboa
  • Delegação do Porto
  • Delegação de Coimbra

  • OLIMPÍADAS DE FÍSICA-88
    • Regulamento
  • Delegação de Lisboa
  • Delegação de Coimbra
  • Delegação do Porto
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