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Volume 3 / Fascículo 1
Abril 1954
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Os estudos de radioactividade natural puseram em evidência a existência de dois tipos de transmutação: por emissão nuclear de uma partícula α ou de um electrão (partícula β). Em qualquer dos casos é a saída do núcleo de um corpúsculo (α ou β) que caracteriza a transmutação.
Tradução de uma conferência proferida em Outubro de 1951, por Enrico Fermi, no Congresso para a celebração do vigésimo aniversário da fundação do American Institute of Physics e publicada em Physics Today que, por especial atenção, autorizou a Gazeta de Física a reproduzi-la.
Numa nota apresentada à Academia das Ciências de Paris em 12 de Março de 1951 (1) o Prof. Léopold Escande da Faculdade de Ciências de Toulouse e director da «Ecole Nationale Supérieure d’Electrotechnique et d’Hydraulique» dá notícia, com o laconismo próprio dessas notas, de aplicações práticas a obras hidráulicas de uma propriedade clássica e fundamental: a eliminação dos fenómenos de separação conseguida por meio da aspiração da camada limite. Mais tarde, numa conferência realizada em Tunis em 6 de Maio de 1952 (2) o Prof. Escande trata do mesmo assunto com mais detalhe, apresentando os meios utilizados para realizar a aspiração mencionada.
Uma das espécies liquénicas que primeiro deve ter despertado o interesse sob o aspecto químico - a vulgaríssima Xanthoria parietina (L.) Th. Fr. é conhecida de quantos tem observado os telhados de velhas casas, vetustos muros à beira das estradas, ritidoma de árvores, rochedos à beira mar, etc. A sua cor em habitats expostos chama imediatamente a atenção pela gama desde o laranja até quase ao vermelho. A que é devida esta pigmentação? Simples exame microscópico de secções talinas logo revela a presença à superfície das hifas, na porção cortical externa, de abundantes cristais alaranjados. Pela acção da potassa cáustica dissolvem-se tomando o soluto uma cor purpúrea. Não se pense porém, que esta é a regra. A maior parte das chamadas substâncias químicas dos líquenes, ao contrário do que sucede em Xanthoria parietina, é incolor. A sua abundância é, no entanto, suficiente para tornar opacas as secções do talo. Trata-se de produtos de excreção, que se vão acumulando à superfície das hifas.
Pontos de admissão à Escola Nacional de Engenharia do Rio de Janeiro (Brasil) - 1949. Ensino liceal - Ano de 1953 - Exame do 3.o ciclo - Prova escrita de Ciências Físico-Químicas - 1.a chamada. Ensino liceal - Ano de 1953 - Exame do 3.o ciclo - Prova escrita de Ciências Físico-Químicas - 2.a chamada. (Resoluções de Rómulo de Carvalho) Exames de aptidão para frequência das licenciaturas em Ciências Matemáticas, Ciências Físico-Químicas e Ciências Geofísicas, pre- paratórios para as escolas militares e curso de engenheiros geógrafos - Ano de 1953 (Ponto n.o 1). Exames de aptidão para frequência da licenciatura em Ciências Geológicas e Ciências Biológicas - Ano de 1953 (Ponto n.o 1). (Resoluções de Líbano Monteiro)
Exames de aptidão para frequência das Faculdades e Escolas Superiores de Medicina, Farmácia e Medicina Veterinária - Ano de 1952. Exames do 3.o ciclo liceal — Ano de 1952. (Resoluções de Marieta da Silveira) Exames de aptidão para frequência dos preparatórios para a Faculdade de Engenharia — Ano de 1952 Exames de aptidão para frequência das licenciaturas em Ciências Matemáticas, Ciências Físico-Químicas e Ciências Geofísicas, preparatórios para as escolas militares e curso de engenheiros geógrafos Ano de 1952. (Resoluções de Rómulo de Carvalho)
F. C. L. - 1.o exame de frequência do Curso Geral de Química - Janeiro de 1953. (Resoluções de Marieta da Silveira)
Junta de Energia Nuclear; Concurso para Professor Catedrático; Congresso Luso-Espanhol para o Progresso das Ciências; Centenário de Ferreira da Silva; Conferências, em Portugal, do professor G. P. Thomson; Actividade científica francesa; Professor Rosemfeld; Morte do Prof. Otto Diels; Escola de física de verão organizada no lago Como (Itália); À procura de uma agulha em Waco;

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