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Volume 12 / Fascículo 4
Novembro 1989
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É manifestamente desejável que haja uniformidade e que não se verifique ambiguidade nas notações e símbolos das grandezas utilizadas em Física, assim como na sua terminologia.

O único objectivo da sequência de trabalhos que agora iniciamos é contribuir, na medida do possível, para essa uniformização. Para tal, tomamos por base as recomendações emitidas por entidades internacionais que se ocupam da uniformização dos nomes, símbolos e definições das grandezas físicas,

  • International Organization for Standardization (ISO) (1) 
  • Commission Electrotechnique Internationale (CEI) (2)
  • International Union of Pure and Applied Physics (IUPAP)

e por organizações nacionais como a Royal Society (3) (RS) e o Instituto Português da Qualidade (IPQ)(4).


Uma história, uma experiência

Era uma vez dois gémeos, que por idiossincrasia do Ministério da Educação local frequentavam escolas em extremos opostos da cidade onde viviam. Por volta das onze horas dirigiam-se ao bar da respectiva escola onde cada um deles pedia, invariavelmente, um pão com queijo ou com fiambre. Mas faziam-no de um modo singular. Após alguma hesitação atiravam uma moeda ao ar, consultavam-na e depois faziam o pedido. Os encarregados de cada um dos bares eram vizinhos e encontravam-se frequentemente no café da esquina onde, amiúde, discutiam os hábitos dos estudantes. O caso dos gémeos não passou desapercebido. Grande foi a surpresa quando, por acaso, descobriram que as escolhas dos dois gémeos eram, em cada dia, invariavelmente idênticas!


A existência de lasers semicondutores monomodo operando à temperatura ambiente e a conveniência da sua utilização em muitas aplicações exigindo um elevado grau de coerência, tais como a espectroscopia de alta resolução, os sensores interferométricos e as comunicações ópticas coerentes, determinaram nos últimos anos um renovado interesse pelo estudo da largura espectral e do ruído de fase que os caracterizam. Esse estudo conduziu ao reconhecimento de algumas particularidades dos lasers semicondutores, não conformes à teoria tradicional.


O presente trabalho tem como suporte o ensino da Termodinâmica na Universidade de Aveiro a alunos dos cursos de Física, Química, Física+Química (ensino) e Biologia. A disciplina intitula-se «Termodinâmica e Física dos Fluidos» (um semestre). Depois de um ensino introdutório da Física dos Fluidos, põe-se o problema de abordar, de forma adequada, o ensino da Termodinâmica no curto prazo de que se dispõe.


Esta exposição descreverá o ensino integrado das Ciências, ao nível do secundário, tal como se pratica na Escola de Decroly, em Bruxelas. Não se trata de um ensino de tipo profissional. Este ensino decorre, directamente, dos princípios e métodos pedagógicos de Decroly. Explicarei em primeiro lugar estes princípios e métodos. Depois, a sua aplicação ao ensino das ciências (ilustrando com alguns exemplos). Em seguida, falarei da organização prática que permite a realização de um tal ensino no interior das estruturas escolares clássicas.


Etapas Regionais

  • Delegação Regional de Coimbra 
  • Delegação Regional do Porto
  • Delegação Regional de Lisboa

 


Delegação Regional de Coimbra

  • Olimpíadas NAcionais de Fisica 1989

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