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Volume 35 / Fascículo 2
Fevereiro 2013
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Nunca, e muito menos certamente hoje, a ciência fica ao lado das grandes opções sociais e económicas. Pois não faz parte do ethos da ciência ensaiar e seleccionar constantemente boas (às vezes exasperada e simultaneamente boas e más) soluções? E não cresce a ciência a treinar permanentemente actores de mudança e decisão?
Exposição baseada na obra de Rómulo de Carvalho "A Física no dia-a-dia"
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Um dos aspetos mais críticos para o sucesso das aulas é a utilização de recursos que permitam despoletar a curiosidade científica dos alunos, na perspetiva de os conduzir até à consecução das aprendizagens pretendidas. A fatura de eletricidade constitui-se, neste contexto, como um recurso para as aulas de Física, tal é a riqueza e multiplicidade da informação nela encerrada e o consequente potencial de exploração didático.
Actualmente é imperativo reduzir a factura energética, com especial atenção no sector doméstico, mas também reduzir as emissões poluentes. Assim, os ferros de engomar vão ser tema central, com especial enfoque a diminuição do consumo energético e das emissões e o redesenho de equipamento. Com o surgimento de equipamentos com desempenhos energéticos cada vez mais eficientes, é necessário fomentar a utilização desses equipamentos mas ainda estimular o aparecimento de novos produtos, melhorando a eficiência energética. Deste modo, são abordadas as células de combustível, como fonte de energia renovável, aplicadas ao ferro de engomar.
A energia solar fotovoltaica, conversão de radiação solar em eletricidade, é uma fonte de energia limpa, abundante e renovável com um enorme potencial para satisfazer as necessidades crescentes de eletricidade da humanidade. Do ponto de vista científico é uma área do conhecimento interdisciplinar, com enfâse na física e na química, engenharia de materiais e electrotécnica. Este artigo apresenta uma revisão de alguns dos principais desenvolvimentos recentes e tendências futuras, em particular a redução de custos associados à produção de células solares de silício cristalino, eliminação de elementos tóxicos ou menos abundantes na cadeia de produção, condicionamento eléctrico de sistemas fotovoltaicos e novos conceitos de células solares.
Fala-se muito em poluição, nos mais variados sentidos, da poluição química à poluição sonora, da poluição visual do ambiente à diminuição drástica da biodiversidade nos rios e lagos. A poluição luminosa apresenta inconvenientes de vária ordem, que atingem o cidadão comum nos aspectos mais dramáticos: o bolso, o descanso e a qualidade de vida.
O prémio Fernando Bragança Gil 2012 foi atribuído à dissertação intitulada “Sensores em fibra óptica baseados em interferometria e efeitos não-lineares”, apresentada em Dezembro de 2009 por Orlando José dos Reis Frazão (na foto), à Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Segundo o Júri que realizou a selecção, “a tese revela um domínio significativo de técnicas experimentais em óptica.”
Medir bem com menos custos. No programa de Física do 11º ano os autores propõem uma atividade prático-laboratorial (AL 1.1) para que os alunos determinem o "valor da aceleração da gravidade" [1]. Esta atividade pode ser feita com equipamento em que se usam células fotoelétricas e um digitímetro (cronómetro digital). Os manuais adotados no nosso ensino, apresentam diversas montagens para realizar esta atividade [2 a 8]. Um processo usa uma esfera que está suspensa num eletroíman. Ao acionar o interruptor a esfera é largada e ao mesmo tempo o digitímetro começa a marcar o tempo. Quando a esfera passa pela célula fotoelétrica o digitímetro pára. Também se podem usar duas células para medir o tempo (fig.1). Há também equipamentos em que a esfera bate num suporte que tem um interruptor e que faz parar o cronómetro digital.
A Galp Energia quando formula as suas opções estratégicas, fá-lo à luz do enquadramento económico, em geral, e do enquadramento energético em particular. Daí decorrem as suas escolhas e o seu desenvolvimento subsequente.
Numa sociedade cada vez mais sensível aos aspectos ecológicos e utilizadora de recursos energéticos renováveis, importa educar no sentido de permitir aos futuros cidadãos fazer opções correctas do ponto de vista da escolha dos equipamentos de energias renováveis. Em particular, importa sensibilizar os alunos para a potência solar disponível e os diversos efeitos que condicionam a sua coleção.
Os moinhos foram usados desde a antiguidade para fazer farinha do grão dos cereais. Os romanos e os árabes introduziram em Portugal os moinhos que tiram partido do movimento do ar e da água para acionar o seu mecanismo. Já viste algum moinho em funcionamento? Conheces o mecanismo que põe as mós em movimento?

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