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Volume 8 / Fascículo 1
Janeiro 1985
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A próxima passagem do cometa de Halley em Fevereiro de 1986 tem suscitado um interesse renovado sobre este meteoro que «visita» a Terra de 76 em 76 anos aproximadamente. Com o presente trabalho pretende-se contribuir para o incremento desse interesse pelo cometa, particularmente nas escolas, através dos professores de Física. Indicam-se as previsões relativas à próxima aparição quanto a condições de observação. Dadas as suas manifestações, por vezes espectaculares, os cometas têm sido utilizados na interpretação de acontecimentos históricos como sinais sobrenaturais, por representarem uma quebra na ordem «imutável» dos astros. São referidos alguns registos antigos mais conhecidos do cometa de Halley relacionados com episódios da história europeia e também os registos científicos das aparições posteriores a 1682. 


Pretende-se neste artigo introduzir um processo sistemático de cálculo para o processamento de raios através de sistemas ópticos, jazendo para tal representar cada um dos fenómenos presentes (refracção e propagação) por uma matriz adequada (contendo informação sobre raios de curvatura, índices de refracção e distâncias entre interfaces) o que permite através do produto matricial encontrar facilmente os parâmetros que caracterizam o raio óptico à saída do sistema.1


Uma perspectiva geral sobre a Electrónica

Uma análise das aplicações de micro e minicomputadores na Física Experimental é indissociável de dois pressupostos básicos: (i) ter em consideração a instrumentação para a Física que já existe e (ii) ter em atenção o facto de estarmos num país que é Portugal e não noutro qualquer. A experimentação em Física, e mais especialmente em Física Atómica e Nuclear, conheceu após a 2.a Guerra Mundial um desenvolvimento muito grande. Esse desenvolvimento não teria sido possível sem um recurso intensivo à instrumentação, e falar de instrumentação é falar de Electrónica e técnicas afins.


Os problemas da instrumentação electrónica

Os problemas da instrumentação electrónica têm vindo, no nosso país, a tornar-se cada vez mais complexos, por força da evolução tecnológica e do crescimento do parque instrumental. Tal facto torna desejável uma reflexão que é conveniente não adiar. Podem dividir-se tais problemas em três grupos — manutenção, interfaciamento e projecto — que passaremos a analisar.


Com a morte de Dirac, ocorrida a 20 de Outubro de 1984, desaparece mais um dos grandes nomes da Física do século XX. Licenciado em engenharia electrotêcnica pela Universidade de Bristol, cidade onde nascera em 1902, Paul Adrien Maurice Dirac obtém depois um doutoramento em Física Teórica na Universidade de Cambridge (1926). Inicia, assim, uma actividade notável, que o leva à eleição como Fellow of the Royal Society (1930), a professor da Universidade de Cambridge (1932) e à cosagração do Prémio Nobel de Física partilhado com Schródingèr (1933).


As Universidades portuguesas oferecem actualmente um número apreciável de licenciaturas em Física ou afins. Todas estas licenciaturas tem planos de estudo organizados no sistema de unidades de crédito e duração de 4 ou 5 anos.


Novas Energias, a Escola e a Comunidade A Universidade do Minho, a Delegação Regional do Norte da SPF e a Sociedade Portuguesa de Energia Solar (Região Norte) organizam, em 21 e 22 de Fevereiro de 1985, um Curso sobre «Novas Energias, a Escola e a Comunidade», que terá lugar em Braga, no Complexo Pedagógico da Universidade do Minho (R. D. Pedro V).


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