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Volume 8 / Fascículo 4
Outubro 1985
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Ocorreu a 7 de Outubro de 1985 o primeiro centenário do nascimento de Niels Bohr. Durante o ano lectivo que agora começa, Gazeta de Física procurará fazer-se eco das comemorações, publicando traduções ou artigos alusivos à vida e obra científica de N. Bohr


Quando acabava de ser impresso o anterior fascículo da Gazeta de Física tomou a Comissão de Redacção conhecimento da morte do Professor Armando Gibert. Cumprindo um elementar dever de gratidão, a Gazeta de Física — que A. Gibert fundou há quase 40 anos, em circunstâncias nada fáceis — presta singela homenagem à sua memória, publicando a presente nota redigida pela Professora Lídea Salgueiro


Em Março de 1980 decorria na cidade do Porto o Encontro Nacional de Física da Sociedade Portuguesa de Física, organizado pela Delegação nortenha da Sociedade. O tema da primeira sessão, a ter lugar após os oficiais discursos de abertura, era o de: A Grande Unificação das Forças da Natureza. Glashow, Weinberg e Saiam tinham ganho o prémio Nobel da Física de 1979, poucos meses antes. O assunto da Unificação já era pois coisa da moda. De facto, a teoria da unificação das interaeções electromagnéticas e fracas tinha um apelo estético irresistível. A que não resistiram, por exemplo, os membros da Comissão de atribuição do prémio Nobel.


Neste trabalho apresenta-se um gerador de funções, apropriado a fins didácticos, que fornece simultaneamente duas ondas quadradas, uma onda triangular e duas sinusoidais. Estas ondas são síncronas e a sua frequência é ajustável de 5Hz a 50kHz. A amplitude das ondas triangular e sinusoidais é ajustável entre 0 e 10V; a fase de uma das ondas sinusoidais pode variar-se, a frequências vizinhas de 1kHz, entre 10° e 180° relativamente às restantes ondas. As ondas quadradas são de amplitude fixa, variando uma entre níveis simétricos de aproximadamente ±5V e a outra entre 0,1 e 4,5V. O nível médio de tensão das ondas sinusoidais pode ajustar-se continuamente entre os extremos em que a onda é sempre positiva ou sempre negativa. A frequência pode ser controlada por tensão exterior, permitindo que o gerador funcione como um gerador de varrimento.


Cerca de 50 anos decorreram desde a descoberta do neutrão por J. Chadwick em 1932 e a realização das primeiras experiências (1936) que demonstraram as características ondulatórias de um feixe de neutrões (em movimento) e a possibilidade de estes serem difractados pela matéria condensada. A rápida evolução dos reactores nucleares nas últimas quatro décadas tornou possível a utilização de feixes de neutrões com fluxos da ordem de 1015 s-1 cm-2 [1] e originou o desenvolvimento de uma técnica de difraeção de neutrões, em muitos aspectos semelhante à da difracção de raios X (ver parte I) (J).


Estuda-se um paradoxo clássico sobre comprimento em relatividade. As equações de Lorentz parecem não o resolver: observadores inerciais diferentes tiram conclusões diferentes. Esclarece-se que tal não contradiz o princípio da invariância e ilustra-se fisicamente por meio de duas «experiências de pensamento»


No passado mês de Julho decorreram as chamadas provas de aferição do 12.° ano de escolaridade, as quais tiveram este ano um peso muito importante na nota de candidatura para os pretendentes ao ingresso no ensino superior. A prova escrita de Física da l.a fase/l.a chamada (Ponto 73) teve dois casos: um no problema do «satélite», outro no problema do «balão». Na presente nota faz-se uma breve análise desses casos.


Com o objectivo de subsidiar a vinda e estadia em Portugal de cientistas estrangeiros das áreas de Física Nuclear e Partículas Elementares, a divisão técnica F.N.P. da S.P.F. promove anualmente um concurso público para a atribuição de bolsas.


Com o presente trabalho concluiu-se a publicação das provas regionais organizadas pelas diferentes delegações da SPF (vide Gaz. Fis. 8, 111, Julho 1985).


  • Delegação Regional de Lisboa
  • Delegação Regional de Coimbra
  • Delegação Regional do Porto

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