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Volume 5 / Fascículo 6
Agosto 1972
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Ao pretender-se tirar conclusões de natureza quantitativa, ou simplesmente qualitativa, sobre a dependência relativa de duas ou mais grandezas, há muitas vezes interesse em traduzir os resultados numéricos de que se disponha sob a forma de gráficos. Com efeito, a representação gráfica de resultados numéricos, além de pôr em destaque os aspectos característicos da dependência entre as grandezas com mais evidência do que a leitura do correspondente conjunto de valores, permite, quando se trate de resultados experimentais, uma análise numérica rápida e relativamente precisa de muitos problemas.


A resolução de um circuito electrico, traduzida no cálculo das intensidades das correntes que percorrem os seus diversos ramos, é, em geral, trabalhosa, obrigando à aplicação repetida das leis físicas que regulam a circulação das correntes pelos diversos ramos do circuito. Mediante o método que se descreve, o problema físico reduz-se à aplicação de uma fórmula, portanto a uma questão trivial de cálculo numérico, passível de resolução automática fácil.


Na «Introdução à utilização do osciloscópio», ao falarmos do modelo Phywe constituído pelo tubo catódico e por mais três blocos (fig. 3), dissemos que dispensaríamos, para já, as referências ao terceiro desses blocos (base de tempo) por não ser necessário o seu emprego na primeira série de experiências que iriam ser descritas (§§ 3 e 6). De facto, a colecção de fichas de electricidade da casa Phywe, apresenta algumas experiências (E 3241, 3242, 3243) em que apenas se utilizam os dois primeiros blocos, mas a exploração mais demorada desse material mostrou- -nos que é vantajoso trabalhar com os três blocos ligados mesmo quando não se utilizam as tensões da chamada «base de tempo». A colocação do ponto luminoso no centro do alvo é mais fácil de se conseguir com o terceiro bloco ligado do que sem ele.


Contribuição das vibrações térmicas das redes cristalinas para os calores molares dos sólidos

Os átomos constituintes de um cristal executam vibrações térmicas em torno de posições de equilíbrio. Estes movimentos podem ser tratados, em primeira aproximação, como vibratórios harmónicos— admite-se que a força a que fica sujeito um átomo é proporcional ao afas­tamento em relação à posição de equilíbrio [9] — de modo que, sob o ponto de vista dinâmico, um cristal contendo N átomos(1) pode ser interpretado como um conjunto de 3 N osciladores harmónicos lineares e independentes [1,2]. 

(1) No que se segue considera-se sempre que nos referimos à molécula-grama, sendo, por isso, N o número de Avogadro. 


Pretende-se com este artigo defender uma prática da cibernética', um trabalho envolvendo alunos e assistentes provenientes de três escolas (Medicina, Ciências e Engenharia). Este trabalho terá uma multidimensão, isto é, apresentará uma característica cibernética, a realimentação entre os três campos em causa, e poderá ser realizado no último ano de cada um dos cursos referidos.


O mar é um sistema físico muito complexo onde a çaracterística. dominante de qualquer distribuição de propriedades que nele se observe é a sua variabilidade quase aleatória quer do espaço quer no tempo. Só o emprego de técnicas instrumentais muito avançadas e de métodos de avaliação dos dados matemáticamente muito elaborados, permite obter alguma informação sobre os processos que ocorrem no oceano, quando tomamos em conta a sua variabilidade.


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